Resumo
Estamos fechando um ano que sem dúvida nenhuma ficará marcado na memória de nossa geração e certamente sublinhado na história da humanidade: 2020 veio com uma pandemia para lembrar a sociedade moderna da sua vulnerabilidade. Desde a Gripe Espanhola em 1918, os progressos da ciência transformaram nossas vidas. Graças aos avanços das vacinas, o perfil de óbitos mudou: das causas relacionadas às doenças infecciosas, migramos para as complicações decorrentes de nosso modo de vida sedentário. Adoecemos de diabetes, hipertensão e câncer, mas ainda assim vivemos mais. Ganhamos mais expectativa de vida, só ainda não aprendemos a envelhecer com a mesma qualidade que investimos para a cura daqueles que são economicamente ativos. Nosso Programa Nacional de Imunização, não apenas erradicou doenças, como também melhorou nossos indicadores de mortalidade infantil, dentre outros. Mas isso trouxe o homem e a mulher (por que não citar assim?) para um estado de soberba muito grande. Não acreditávamos que sucumbiríamos a outra pandemia de gripe. Até porque a gripe passa como uma gripezinha, e somos muito superiores a isso. Ledo engano.