Global Academic Nursing Journal

Aproveitando “moléculas dançantes”: avanços na recuperação de lesões na medula espinhal por meio da química supramolecular

2025-01-24T15:47:59-03:00

Este artigo tem como objetivo explorar as vantagens e benefícios das “moléculas dançantes” descobertas nos estudos do Dr. Stupp no contexto da recuperação de lesões na medula espinhal. Vamos nos aprofundar nos mecanismos subjacentes dessa tecnologia, revisar as últimas descobertas de pesquisas pré-clínicas e clínicas e discutir as potenciais implicações para tratamentos futuros. Ao examinar esse desenvolvimento de ponta, esperamos destacar o potencial transformador dessas moléculas e seu papel no avanço do campo da medicina regenerativa para lesões na medula espinhal.

Reflexão da violência obstétrica na saúde pública no Brasil

2025-04-30T12:53:59-03:00

O Brasil possui políticas públicas para melhorar a qualidade da assistência à mulher no pré-natal e no parto, como o Programa Nacional de Humanização do Parto e Nascimento (2000), a Lei do Acompanhante (2005), a Rede Cegonha (2011) e a Diretriz Nacional de Atenção à Gestante (2015/2016), os movimentos sociais, como a Rede pela Humanização do Parto e Nascimento (ReHuNa), têm tornado o termo "parto humanizado" acessível ao público, contribuindo para a disseminação de informações. As formas comuns de violência obstétrica incluem a manobra de Kristeller, ausência de consentimento para realização de procedimentos, episiotomia, recusa na administração de analgesia, falta de privacidade durante o parto, uso de ocitocina sintética para acelerar o parto, restrição à escolha e permanência de um acompanhante, restrição da posição da gestante, impedir a deambulação, restrição da ingesta hídrica e alimentar, realização de exames de toque excessivos, cesarianas desnecessárias e sem consentimento, uso de fórceps, rompimento artificial da bolsa amniótica, impedir o contato imediato entre mãe e filho, clampeamento precoce do cordão umbilical e impedir o aleitamento materno.

O impacto nos profissionais de saúde na pandemia COVID-19

2025-02-17T14:42:43-03:00

Um ano de pandemia se passou e a exaustão emocional e o despreparo para enfrentar a COVID-19 são a realidade de profissionais da saúde que estão constantemente na linha de frente de combate ao coronavírus. Em estudo é verificado que 80% dos trabalhadores sentem-se impactados negativamente em relação à saúde mental por conta da pandemia, sendo que somente 19% procuraram ajuda para encarar o problema.

Ressecção de meningioma em paciente testemunha de Jeová: uso da transfusão autóloga e desafios religiosos

2025-01-30T11:06:18-03:00

As convicções religiosas dos seguidores de Jeová representam o principal desafio quando procedimentos cirúrgicos são necessários. Os membros dessa comunidade religiosa acreditam que a transfusão de sangue homólogo ou de derivados sanguíneos viola as leis divinas. É primordial entender que para as Testemunhas de Jeová, uma vez que o sangue tenha saído da circulação corporal, esse não pode mais ser utilizado como líquido de reposição.

Papel do receptor B2 de cininas após tratamento com capsaicina no bulbo de ratos

2025-05-01T10:28:59-03:00

As cininas são neuropeptídios envolvidos no processo da dor e inflamação. Eles são liberados por meio da ativação de dois receptores B1 e B2. O receptor B2 é considerado um receptor constitutivo nos tecidos centrais e periféricos e o receptor B1 é raramente expresso em tecidos normais, mas podendo ser expressos após infecção e injúria tecidual extravasamento plasmático, migração celular, dor e hiperalgesia, embora muitos estudos revelaram a presença deste receptor de forma constitutiva no sistema cardiovascular canino. A capsaicina é um receptor vanilóide do tipo 1 (TRV1), componente da pimenta vermelha, participa na transdução térmica da dor e inflamação. O TRV1 causa degeneração das fibras aferentes primárias (C (Aδ)) que são fibras sensitivas que mediam a dor.

Acidentes com animais peçonhentos e a assistência de urgência e emergência

2025-04-29T11:56:58-03:00

Este trabalho justifica-se pelo alto índice de acidentes envolvendo animais peçonhentos, bem como pela necessidade de debater o atendimento de urgência e emergência aos pacientes acometidos por estes eventos. Têm-se como objetivos da pesquisa analisar, de acordo com a literatura científica, as manifestações clínicas apresentadas por pacientes que são acometidos por animais peçonhentos e descrever os principais cuidados de enfermagem nas urgências e emergências pré e intra-hospitalares. Trata-se de um estudo de revisão de literatura realizado nas bases de dados LILACS, CINAHL e MedLine via PubMed, utilizando os descritores animais venenosos, emergências e serviços médicos de emergência nos idiomas português, inglês e espanhol. Critérios de inclusão: artigos publicados nos últimos dez anos, disponíveis de forma integral e que tratam de acidentes com animais peçonhentos. Excluiu-se os artigos que relatam intoxicação exógena provocadas por plantas, bem como foram excluídas as teses e dissertações. Dos 54 artigos encontrados, 10 enquadraram-se nos critérios de seleção deste estudo. Após a leitura na íntegra, emergiram duas categorias temáticas: Manifestações clínicas dos pacientes acometidos por animais peçonhentos e Principais cuidados em situações de urgência e emergência. Conclui-se que as manifestações clínicas apresentadas pelos pacientes variam com o tipo de animal que provocou o acidente, elas vão desde náuseas e vômitos até cefaleia e falência de múltiplos órgãos. Os cuidados a fim de garantir a manutenção da vida do paciente estão em identificar o agente causador e administrar o soro específico o mais breve possível.

O uso de rituximab no tratamento de esclerose múltipla

2025-02-06T09:58:52-03:00

A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurodegenerativa debilitante em que os anticorpos atacam a bainha de mielina dos neurônios presentes no SNC. O rituximab é um anticorpo monoclonal anti-CD20 que causa perda dos LB, fazendo com que diminua a quantidade de células de defesa capazes de atacar as bainhas de mielina dos neurônios do SNC, de modo que previne surtos, especialmente em pacientes refratários ao tratamento de 1ª linha.