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Conhecimento das mulheres sobre violência obstétrica em uma Unidade Básica de Saúde na Zona Oeste-RJ
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Palavras-chave

Violência Obstétrica
Violência Obstétricas
Profissionais de Saúde
Conhecimento de Puérperas
Parto Obstétrico

Como Citar

1.
Gonçalves de Souza J, Figueira Bernardo Dias Azevedo M, Bernardo da Silva MR, Ribeiro Soares Souza D, Dias de Armada e Silva HC, Loureiro da Cunha A, D’Arc Silva Rocha Prado L. Conhecimento das mulheres sobre violência obstétrica em uma Unidade Básica de Saúde na Zona Oeste-RJ. Glob Acad Nurs [Internet]. 23º de março de 2021 [citado 24º de novembro de 2024];2(1):e76. Disponível em: https://globalacademicnursing.com/index.php/globacadnurs/article/view/120

Resumo

Objetivou-se relatar o conhecimento de mulheres de uma Unidade Básica de Saúde em relação à violência obstétrica. Estudo exploratório qualitativo com 11 mulheres, em uma Unidade Básica no RJ, com parecer SMS RJ nº 3.087.870. Observou-se que as mulheres compreendem pouco os atos violentos e invasivos e que as mesmas têm dificuldades de definir o que é a violência obstétrica sofrida durante o parto, algumas delas relatam que a violência sofrida se faz necessária pois em alguns momentos a vida delas e do bebê são colocadas em risco. Relataram vulnerabilidades durante o trabalho de parto, se sentem omissas e relatam medo, estão em um momento frágil precisando de apoio. E os procedimentos técnicos mais citados caracterizadores de violência obstétrica, utilizados são: Exame de Toque Recorrente, Episiotomia, Manobra de Kristeller, Tricotomia, proibição de deambulação e uso de ocitocina. Conclui-se, que, muitas destas ações de violências, não são compreendidas pelas mulheres como violência obstétrica, pois a violência institucional é invisível ou é aceita socialmente como natural, porque é justificada como “práticas necessárias ao bem-estar das próprias mulheres” observou-se que poucas mulheres mostraram conhecimento em relação a violência obstétrica e fragilidade na autonomia feminina, como desejar que seu parto seja realizado.

https://doi.org/10.5935/2675-5602.20200076
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