Resumo
Objetivou-se caracterizar o impacto das ações de um espaço comunitário para a terceira idade na qualidade de vida e funcionalidade de idosos. Foram incluídos idosos que estivessem participando de atividades semanais recreacionais, cognitivas e físicas, ao menos duas vezes por semana em um centro comunitário de Nova Iguaçu-RJ. Os indivíduos tiveram sua qualidade de vida avaliada por meio do questionário Short Form 36 (SF-36), força de preensão manual avaliada por meio de dinamômetro, força de membros inferiores pelo teste de sentar-levantar cinco vezes e equilíbrio dinâmico e mobilidade por meio do teste de caminhada de 10 metros (TC10M). Resulta-se em diferentes domínios do questionário de qualidade de vida foram superiores aos descritos para a população brasileira. A velocidade habitual da marcha, verificada no TC10M foi superior aos valores de referência descritos na literatura, no entanto a força de preensão manual e de membros inferiores apresentou valores inferiores aos valores de referência. Conclui-se que as atividades de estimulação cognitiva, sociais e físicas oferecidas aos indivíduos participantes do centro comunitário para terceira idade contribuíram para a melhora ou manutenção de sua qualidade de vida e mobilidade, ainda que não tenham efeito percetível na força muscular global.
Referências
Farzianpour F, Foroushani AR, Badakhshan A, Gholipour M, Roknabadi EH. Quality of Life for Elderly Residents in Nursing Homes. Global Journal of Health Science. 2015;8(4). DOI: 10.5539/gjhs.v8n4p127
Wong R, Obregón AM, Palloni A, Robledo LMG, González-González C, López-Ortega M, et al. Progression of aging in Mexico: the Mexican Health and Aging Study (MHAS). Salud Publica Mex. 2015;57(Sup.1). DOI: 10.21149/spm.v57s1.7593
The World Health Organization quality of life assessment (WHOQOL): Position paper from the World Health Organization. Social Science & Medicine [Internet]. 1995 [acesso em 26 mai 2021];41(10). Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/027795369500112K?via%3Dihub
Halvorsrud L, Kalfoss M. The conceptualization and measurement of quality of life in older adults: a review of empirical studies published. European Journal of Ageing [Internet]. 2007 [acesso em 26 mai 2021];4. Disponível em: http://link.springer.com/10.1007/s10433-007-0063-3
Bowling A. Quality of life: measures and meanings in social care research. NIHR School for Social Care Research Methods Review (Internet]. 2014 [acesso em 26 mai 2021]. Disponível em: https://sscr.nihr.ac.uk/PDF/MR/MR16.pdf
Ware JE, Gandek B. Overview of the SF-36 Health Survey and the International Quality of Life Assessment (IQOLA) Project. Journal of Clinical Epidemiology. 1998;51(11). DOI: 10.1016/S0895-4356(98)00081-X
Aaronson NK, Acquadro C, Alonso J, Apolone G, Bucquet D, Bullinger M, et al. International quality of life assessment (IQOLA) project. Qual Life Res [Internet]. 1992 [acesso em 26 mai 2021];1. Disponível em: http://link.springer.com/10.1007/BF00434949
Ciconelli RM, Ferraz MB, Santos W, Meinão I, Quaresma MR. Tradução para a língua portuguesa e validação do questionário genérico de avaliação de qualidade de vida SF-36 (Brasil SF-36). Revista Brasileira de Reumatologia [Internet]. 1999 [acesso em 26 ami 2021];39(3). Disponível em: https://www.ufjf.br/renato_nunes/files/2014/03/Valida%C3%A7%C3%A3o-do-Question%C3%A1rio-de-qualidade-de-Vida-SF-36.pdf
Lima TRL, Almeida VP, Ferreira AS, Guimarães FS, Lopes AJ. Handgrip Strength and Pulmonary Disease in the Elderly: What is the Link? Aging and disease. 2019;10(5). DOI: 10.14336/AD.2018.1226
Bohannon RW. Reference Values for the Five-Repetition Sit-to-Stand Test: A Descriptive Meta-Analysis of Data from Elders. Percept Mot Skills. 2006;103. DOI: 10.2466/pms.103.1.215-222
Bohannon RW. Comfortable and maximum walking speed of adults aged 20—79 years: reference values and determinants. British Geriatrics Society. 1997;26(1). DOI: https://doi.org/10.1093/ageing/26.1.15
Fess E, Moran C. American Society of Hand Therapists Clinical Assessment Recommendations. American Society of Hand Therapists [Internet]. 1981 [acesso em 25 mai 2021]. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/303400806_American_Society_of_Hand_Therapists_Clinical_Assessment_Recommendations
Conselho Nacional de Saúde (CNS). Resolução n.º 466, de 12 de dezembro de 2012. Considera o respeito pela dignidade humana e pela especial proteção devida aos participantes das pesquisas científicas envolvendo seres humanos [Internet]. Brasília (DF): CNS; 2012 [acesso em 25 mai 2021]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html
Laguardia J, Campos MR, Travassos C, Najar AL, Anjos LA dos, Vasconcellos MM. Brazilian normative data for the Short Form 36 questionnaire, version 2. Rev bras epidemiol. 2013;16(4). DOI: 10.1590/S1415-790X2013000400009
Schlüssel MM, Anjos LA, Kac G. A dinamometria manual e seu uso na avaliação nutricional. Rev Nutr. 2008;21(2). DOI: 10.1590/S1415-52732008000200009
Bohannon RW, Williams Andrews A. Normal walking speed: a descriptive meta-analysis. Physiotherapy. 2011;97(3). DOI: 10.1016/j.physio.2010.12.004
Esain I, Larrad AR, Letona IB, Gil SM. Health-related quality of life, handgrip strength and falls during detraining in elderly habitual exercisers. Health Qual Life Outcomes [Internet]. 2017 [acesso em 26 mai 2021];15(226). Disponível em: https://hqlo.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12955-017-0800-z
Haskell WL, Lee I-M, Pate RR, Powell KE, Blair SN, Franklin BA, et al. Uptade Recommendation for Adults from the American College of Sports Medicine and the American Heart Association. Medicine & Science in Sports & Exercise. 2007;39(8). DOI: 10.1249/mss.0b013e3180616b27
Buman MP, Hekler EB, Haskell WL, Pruitt L, Conway TL, Cain KL, et al. Objective Light-Intensity Physical Activity Associations With Rated Health in Older Adults. American Journal of Epidemiology. 2010;172(10). DOI: 10.1093/aje/kwq249
Felipe J, Viezel J, Reis AD, Barros EAC, Paulo TRS, Neves LM, et al. Relationship of different intensities of physical activity and quality of life in postmenopausal women. Health Qual Life Outcomes [Internet]. 2020 [acesso em 26 mai 2021];18(123). Disponível em: https://hqlo.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12955-020-01377-1
Robinson A. Social prescribing: coffee mornings, singing groups, and dance lessons on the NHS. BMJ. 2018;363. DOI: 10.1136/bmj.k4857
Chatterjee HJ, Camic PM, Lockyer B, Thomson LJM. Non-clinical community interventions: a systematised review of social prescribing schemes. Arts & Health. 2018;10(2). DOI: 10.1080/17533015.2017.1334002
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2021 Global Academic Nursing Journal