Resumo
Trata-se do relato de experiência de uma residente de enfermagem na implementação de um plano de intervenção voltado à resolução de um problema identificado em uma unidade de atenção primária do tipo B, onde coexistem o modelo de estratégia de saúde da família e o modelo tradicional, localizada na zona norte do município do Rio de Janeiro. O objetivo principal foi descrever a implementação de um fluxo para realização e registro de testes rápidos para HIV, sífilis, hepatites B e C, visando a melhoria da qualidade da assistência durante a execução dos mesmos, a liberação de resultados por meio de formulários padronizados e a capacitação dos profissionais envolvidos. A metodologia se deu através de um plano de intervenção, onde o objetivo foi a implementação de um fluxograma para realização de testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis em uma unidade e capacitação da equipe que realizava os testes na unidade. A partir da implementação do fluxo, foram observadas melhorias no processo de realização e registro dos testes rápidos e também a manutenção de limitações referentes ao tema. Percebeu-se a falta de conhecimento dos profissionais envolvidos na testagem, com consequente impacto na eficácia, ressaltando-se a importância da educação continuada.
Referências
Pinto MP, et al. Fatores associados às infecções sexualmente transmissíveis: inquérito populacional no município de São Paulo, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva. 2018;23(7):2423-2432. DOI: 10.1590/1413-81232018237.20602016
Ministério da Saúde(BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Guia de Vigilância em Saúde. [Internet]. Brasília (DF): MS; 2019.[acesso em 05 abr 2021]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_clinico_diretrizes_terapeutica_atencao_integral_pessoas_infeccoes_sexualmente_transmissiveis.pdf
Araújo WJ, Quirino EMB, Pinho CM, Andrade MS. Perception of nurses who perform rapid tests in Health Centers. Rev Bras Enferm [Internet]. 2018;71(Suppl 1):631-6. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0298.
Gerstenberger Junior OG, Ribeiro Francisco MT, Bertolossi Marta C, Ribeiro Marques L, Amorim Costa CM, Pimenta de Oliveira MC. O imaginário dos prestadores de serviço do Carnaval sobre prevenção do HIV: uma reflexão psicanalítica. Glob Acad Nurs. 2021; 2(1):e70. DOI: 10.5935/2675-5602.20200070
Rocha KB, et al. Percepção dos Profissionais para Implantação do Teste Rápido para HIV e Sífilis na Rede Cegonha. Brasil. Psicologia e Saúde. 2018;10(3):17-29. http://dx.doi.org/10.20435/pssa.v10i3.555
Silva ITS, et al. Cartografia da Implementação do teste rápido anti- HIV na estratégia de saúde da família: perspectiva de enfermeiros. Escola Anna Nery. 2017;21(4): e20170019. DOI: 10.1590/2177-9465-EAN-2017-0019
Araujo WJ, et al. Percepção de enfermeiros executores de teste rápido em unidades básicas de saúde. Rev bras enferm. 2018;71(supl1):676-81. DOI: 10.1590/0034-7167-2017-0298>
Rocha KB, Ew RAS, Moro LM, Zanardo GLP, Pizzinato A. Aconselhamento na perspectiva de profissionais da atenção básica: desafios na descentralização do teste rápido HIV / Aids. Ciênc Psicol [Internet]. 2018;12(1):67-78. http://dx.doi.org/10.22235/cp.v12i1.1597.
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Parecer de Conselheiro n.º 259, 27 de setembro de 2016. Por designação através da Portaria Cofen n° 1285/2016, recebemos o Processo Administrativo n° 0623/2016, que tem por objeto analise da solicitação de revogação do Parecer Normativo 001/2013, para emissão de parecer a ser apreciado pelo pleno desta casa [Internet]. Brasília (DF): COFEN; 2016 [acesso em 05 abr 2021]. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/parecer-de-conselheiro-n-2592016_46252.html
Araujo GM, Nardino LJ, Resdorfer N, Begninin D. Aconselhamento pré-testagem rápida: uma proposta de educação em saúde. Revista Espaço Ciência e Saúde.2017;5(1)
Ew RAS, Ferreira GS, Moro LM, Rocha KB. Estigma e teste rápido na atenção básica: percepção de usuários e profissionais. Rev Bras Promoç Saúde [Internet]. 2018;31(3): 1-11. https://doi.org/10.5020/18061230.2018.7463
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Resolução n.º 544, de 18 de maio de 2017. Art. 1º Revogar a Resolução Cofen nº 159/1993, que dispõe sobre a consulta de Enfermagem, assinada no dia 19 de abril de 1993, data em que entrou em vigor [Internet]. Brasília (DF): COFEN; 2017 [acesso em 05 abr 2021] Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-05442017_52029.html
Robbins SP. Administração: mudanças e perspectivas. 7. ed. São Paulo: Saraiva; 2007.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV em Adultos e Crianças. [Internet]. Brasília (DF): MS, 2016 [acesso em 05 abr 2021]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_diagnostico_infeccao_hiv.pdf
Silva O, Tavares LHL, Paz LC. As atuações do enfermeiro relacionadas ao teste rápido anti-HIV diagnóstico: uma reflexão de interesse da enfermagem e da saúde pública. Revista Enfermagem em foco. 2011;2(supl):58-62.
Aguiar DS, et al. Enfermagem frente à testagem rápida de sífilis, HIV e hepatites virais em uma comunidade periférica de Macapá, Amapá. Braz. J. Hea. Rev., Curitiba. 2018;1(1):164-184.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Copyright (c) 2021 Global Academic Nursing Journal