Resumo
O Brasil possui políticas públicas para melhorar a qualidade da assistência à mulher no pré-natal e no parto, como o Programa Nacional de Humanização do Parto e Nascimento (2000), a Lei do Acompanhante (2005), a Rede Cegonha (2011) e a Diretriz Nacional de Atenção à Gestante (2015/2016), os movimentos sociais, como a Rede pela Humanização do Parto e Nascimento (ReHuNa), têm tornado o termo "parto humanizado" acessível ao público, contribuindo para a disseminação de informações. As formas comuns de violência obstétrica incluem a manobra de Kristeller, ausência de consentimento para realização de procedimentos, episiotomia, recusa na administração de analgesia, falta de privacidade durante o parto, uso de ocitocina sintética para acelerar o parto, restrição à escolha e permanência de um acompanhante, restrição da posição da gestante, impedir a deambulação, restrição da ingesta hídrica e alimentar, realização de exames de toque excessivos, cesarianas desnecessárias e sem consentimento, uso de fórceps, rompimento artificial da bolsa amniótica, impedir o contato imediato entre mãe e filho, clampeamento precoce do cordão umbilical e impedir o aleitamento materno.
Referências
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