Resumo
Objetivou-se analisar as evidências sobre a atuação do leigo em casos de parada cardiorrespiratória extra-hospitalar. Trata-se de revisão integrativa de literatura, de característica crítica e retrospectiva, com fontes de dados primários completos, publicados entre 2015 e 2020, nas seguintes bases de dados: MEDLINE, LILACS, BDENF, SciELO e o Google Scholar. As publicações incluídas no estudo foram 07 artigos. Os resultados encontrados evidenciaram que, o treinamento de leigos pode ser feito por uma conciliação entre autoaprendizagem e o ensino ministrado por instrutores com aulas práticas. Caso não haja um curso ou treinamento conduzido por instrutor, o chamado treinamento autodirigido é uma recomendação aceita para socorristas leigos, aulas por meio de vídeos podem direcionar ainda mais o aprendizado. Com mais pessoas treinadas, existe uma maior chance de uma delas presenciar um caso parada cardiorrespiratória extra-hospitalar e realizar a reanimação cardiopulmonar de qualidade. Ao analisar a atuação do leigo em casos de parada cardiorrespiratória extra-hospitalar, esta atuação quando realizada de acordo com os protocolos internacionais, proporcionará um atendimento precoce a vítima e aumentará a taxa de sobrevivência, servindo assim de alicerce para a assistência do serviço médico de emergência quando chegar ao local.
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